Total de visualizações de página

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A CRISE BATEU À PORTA.





Era uma tarde chuvosa do mes de Fevereiro quando mais uma vez a CRISE bateu à porta do meu namoro.Meu amor não conseguia dormir naquela tarde e foi ela quem atendeu as inquietantes batidas à porta.Ao ver a visita medíocre que recebia minha namorada ficou palida e lacrimejante.Aquela não era a primeira vez que recebíamos ,naqueles quase 5 meses, a maltida CRISE e isso significava PERIGO.
A maneira que meu amor ficou(palida e lacrimejante)se explica pelo fato do PERIGO iminente que a CRISE trazia nos seus olhos sedentos,loucos por uma SEPARAÇÃO.Nas outras visitas indesejáveis era esse seu maior objetivo que por sinal não foi cumprido.Mas naquele momento estavamos correndo PERIGO isso era fato.Mas quais eram as novas armas que CRISE possuia?Por que essa obsessão por nós dois?O momento complicado por qual passavamos não nos tornava presa facil para ela?
Fazia algum tempo que a CRISE não aparecia.Presumia-se,então,que ela estava mais forte,pois com certeza havia adquirido experiencias separando outros casais,enfim o PERIGO realmente era superior as outras vezes.
A CRISE foi entrando em nossa casa sem nenhum pudor e não perdeu tempo com frases feitas como:"eu sou vou te contar porque tu es minha amiga".Foi logo despejando seu VENENO asqueroso sobre o meu amor.Falou barbaridades a meu respeito.
A CRISE jogou VENENO nos olhos dela o que fez minha namorada não ver nossa foto na mesinha da sala,nos seus pensamentos causando o esquecimento momentaneo de tudo o que haviamos vivido juntos até aquele momento,nos seus ouvidos o que fez ela não ouvir eu chama-la no quarto.E quando por fim o VENENO tomara quase todo seu corpo meu amor desabou ao chão e gritou.Me espantei e sai correndo para sala.Ao vê-la jogada quase sem "vida",me sentei ao seu lado,a levantei pressionando meu labios nos seus cabelos e perguntei o que estava acontecendo.Ela nada respondeu apenas tirou os meus braços do seu corpo rigido e estendeu o seu verticalmente como se pedisse para ficar afastado.Tentei novamente abraça-la e desesperado a beijei fortemente,então senti o gosto horrível do VENENO,o qual me era familiar.
Até aquele momento sequer havia percebido quem me olhava com tanta felicidade e desprezo.Era a visitante medíocre.Levantei com uma furia e a segurei pelos braços e mandei ir embora.Sorrindo a CRISE falou que dessa vez não falhara e me beijou.Olhei repentinamente para o estado da minha namorada e quase concordei.
Eu tinha que fazer alguma coisa e rapido!Soltei a CRISE que saiu sorrateiramente sorrindo.Me ajoelhei novamente perto do meu amor que nem me olhou.Baixei os olhos e senti o gosto salgado da gota da tristeza que tinha nos meus olhos.Corri!Fui até a cozinha,abri a geladeira e peguei uma garrafa de "DIALAGO",coloquei em um copo e levei rapidamente.Cheguei,sentei e fiz ela beber tudo.Percebi em seus olhos que o VENENO estava se extinguindo.Porém ela ainda não falara nada.Minutos...
"AMOR".Rapidamente a aconcheguei em meus braços e ela enfim desabafou."ela disse muitas coisas e a pior disse que você nunca me amou".Ao escutar isso coloquei minhas mãos em seu rosto e puxei os seus olhos para minha direção.E perguntei se ela acreditava naquilo.Pestanejou.Acreditas em meu amor?Respondeu positivamente.
Continuei.Esse beijo é falso? E a beijei de forma voraz.Respondeu negativamente.E,então,beijei seus olhos,ouvidos,boca,pescoço,todo o seu corpo.Cuidando de cada ferimento com carinho.O meu ANTÍDOTO(amor) contra o veneninho(inveja) da crise foi eficaz.
E o tratamento ainda não havia terminado,deslizei meus labios suavemente  da sua boca até o seu ouvido esquerdo,o mordi,forcei a respiração e sussurrei:EU TE AMO.Arrepiando-a completamente.Ela me olhou,me abraçou forte e fez seu pedido irresistível.Mais uma vez nossa sala virou nosso quarto.

Espero que tenham gostado.Podem comentar a vontade e mandar sugestões.Obrigado

Nenhum comentário:

Postar um comentário